« quando eu estou triste as palavras vão e vêm e eu não as encontro »

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ajuda-me mae! Estou farta de procurar, já vasculhei até naquelas feridas mais profundas que teimam em não desaparecer, e a dor só aumentou ainda mais. A resposta? Dá-me a resposta! Tu, pelo menos tu, hás-de conhecer uma explicação. Nem que seja uma dessas que veem a voar com o Peter Pan , a wendy e a fada Sininho rumo à Terra do Nunca. Oh mae, levas-me com contigo para a Terra do Nunca, para sempre? Talvez seja lá que mora a resposta. Aquela que me faz acordar a meio da noite sobressaltada e zonza. Que grita dentro de mim, que me sufoca, que me atormenta como um desses tempos calmos que vêm antes da tempestade grande. Eu tenho medo, admito. Mãe, proteges-me quando vier o vento frio e as nuvens? É que eu sei que elas hão-de vir. Vêm sempre. Não sabemos quando, mas sabemos que vêm. Eu sei que não vamos fugir (..) Mas ás vezes dá vontade de te agarrar na mão e ir. Vazio.

( Depois silêncio )

(...)

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